As fortes chuvas dos últimos meses causaram muitos estragos em Fernandes Pinheiro. Além do rompimento da galeria do Parque do Lago da Prainha, que está em fase final de obras de recuperação, o muro de arrimo construído para evitar o desmoronamento da plataforma do aterro sanitário cedeu e com isso o armazenamento do lixo no container ficou temporariamente inviabilizado. 

Enquanto a Prefeitura projetava a reconstrução do muro arrimo, emergencialmente  o lixo vinha sendo depositado numa vala semi-aberta, com conhecimento do IAP. Dias atrás, na verificação de uma denúncia vazia sobre descarte de resíduos hospitalares no aterro, a fiscalização do IAP encontrou lixo a céu aberto e multou a Prefeitura em R$ 5 mil. A administração está recorrendo da multa.

Na semana passada, provisoriamente o container foi colocado no outro extremo da plataforma e voltou a receber o lixo orgânico coletado três por semana. Quando a construção do muro de arrimo for concluída, o sistema voltará funcionar como antes. A vala foi fechada. Agora a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, vai desenvolver o projeto de recuperação da pequena área degradada com o plantio de mudas de árvores nativas produzidas no viveiro do Instituto.

Desde agosto de 2014, Fernandes Pinheiro, por ação da atual administração, está dentro da Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Ainda no setor de meio ambiente, desde a semana passada, está acontecendo a coleta de lixo reciclado na cidade e comunidades do interior. Com a separação, menos lixo é encaminhado para o ponto de transbordo. Com isso, ganha o meio ambiente e a Prefeitura economiza o dinheiro do cidadão gastando menos com a empresa que leva o lixo para um aterro controlado, situado longe daqui.